A ciência da medicina está sempre sendo revolucionada por novas descobertas e tecnologias. Da primeira cirurgia ao primeiro transplante de coração, a medicina e suas ferramentas se tornaram mais eficazes e eficientes a cada ano que passa. De fato, muitos dos avanços mais importantes na área médica vieram das áreas de engenharia e tecnologia. Se você já se perguntou como a medicina mudou ao longo da história, continue lendo para saber mais sobre o impacto das máquinas e da tecnologia na medicina.
A invenção do parafuso
O primeiro parafuso foi inventado no século XIV, embora não tenha sido usado como dispositivo cirúrgico ortopédico até o século XVII. O parafuso é um tipo de parafuso ortopédico que pode ser utilizado para fixação em casos de fratura, luxação e entorse ligamentar. O parafuso original tinha uma base ampla que permitia um procedimento simples e fácil de construir, mas não tinha capacidade especial para segurar o osso com segurança. Na verdade, quando as pessoas tinham um osso quebrado, muitas vezes colocavam um osso de jarrete no osso para evitar que ele se movesse. O primeiro parafuso foi criado para atuar como um osso do jarrete que poderia então ser retirado.
A invenção do estetoscópio
O estetoscópio foi inventado por um médico italiano chamado Renaldo Toraldo de Filippis em 1817 e foi usado pela primeira vez como ferramenta de diagnóstico em 1820. Antes do estetoscópio, os médicos dependiam principalmente de seus ouvidos para ouvir o coração e os pulmões, mas logo se descobriu que ouvir o coração com um estetoscópio poderia permitir que os médicos ouvissem muito mais sons que não podiam ouvir apenas com os ouvidos, como os sons do sangue fluindo, os sons dos pulmões e os sons do diafragma.
Essa tecnologia foi tão revolucionária que o primeiro Prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina (que foi concedido em 1901) foi concedido a LMS Nils Malmström por seu trabalho no desenvolvimento e aplicação do estetoscópio.
O desenvolvimento do raio X
O uso de raios X para detectar e diagnosticar lesões remonta a 1895, quando o médico alemão Wilhelm Roentgen descobriu que certos tipos de radiação podiam produzir imagens em filme quando uma máquina de raios X era usada para fotografar uma área ferida. De fato, foi somente em 1927 que os radiologistas começaram a usar raios X para diagnosticar lesões e doenças, e os usaram para fazer uma ampla gama de ferramentas de diagnóstico. Essas ferramentas incluem raios-X usados para imagens de ossos e músculos, raios-X usados para detectar câncer e até mesmo raios-X usados para diagnosticar distúrbios psiquiátricos, como depressão e esquizofrenia.
O desenvolvimento da máquina de ressonância magnética
A máquina de ressonância magnética foi realmente desenvolvida no final da década de 1940, mas não foi usada como ferramenta de diagnóstico até a década de 1960. O desenvolvimento desta máquina foi resultado de muitos dos avanços que foram feitos no campo da radiologia. Uma das descobertas mais importantes dessa época foi a descoberta do Efeito Wigner, que é um fenômeno que ocorre quando certos tipos de campos magnéticos fazem com que certos tipos de átomos emitam ondas de rádio. Ao colocar um objeto de ferro dentro de uma máquina de ressonância magnética e colocar a máquina em um campo magnético, átomos de ferro radiolúcidos (indutores de guerra por rádio) podem ser detectados e mapeados pela máquina.
Robôs na sala de cirurgia
Robôs agora são usados durante cirurgias, mas o primeiro robô foi desenvolvido na década de 1960. O primeiro robô foi usado para ajudar os cirurgiões a cortar tecidos e órgãos com mais eficiência e segurança durante cirurgias abdominais. Muitas cirurgias robóticas foram usadas pela primeira vez no campo da urologia, mas agora estão sendo usadas para muitos outros tipos de cirurgias, como a ginecologia.
A cirurgia robótica ainda está em seus estágios iniciais e há muitas melhorias que precisam ser feitas antes que essa tecnologia possa ser usada em todas as cirurgias. No entanto, os robôs já estão ajudando cirurgiões a operar pacientes que não podem ser operados pessoalmente, como pessoas no espaço.
Impressão 3D e próteses
A impressão 3D facilitou a impressão de próteses personalizadas, mas também foi desenvolvida na década de 1960. Essa tecnologia possibilitou a impressão de novas peças para pacientes cujos membros foram danificados ou amputados. A impressão 3D também tem sido usada para fazer novos dispositivos médicos e implantes. Por exemplo, a impressão 3D foi usada para imprimir novas válvulas cardíacas e ossos artificiais que podem ser usados para construir novos membros.
A invenção do parafuso, o desenvolvimento da máquina de ressonância magnética, o uso de raios X, a invenção do avião e o uso de helicópteros tornaram as viagens muito mais fáceis e seguras, mas a mudança mais significativa na medicina é o desenvolvimento de robôs na sala de cirurgia.